sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Brincadeira do compasso

Essa história é muito real,leia por favor e saiba o que aconteceu... porque aconteceu com eu e minhas amigas, e quem não acreditar que tente fazer.... Uma vez eu e mais 4 meninas resolvemos fazer a brincadeira do compasso, porque, uma menininha que era muito amiga nossa, faleceu...Ela tinha 5 anos de idade e todas nos ficamos traumatizadas...Então ficamos sabendo de uma tal brincadeira que podíamos nos comunicar com os mortos(espíritos),então fomos nós fazer...Pegamos um compasso e uma folha de papel...Desenhamos uma roda grande com o compasso na folha e colocamos,o alfabeto, números e outros dados...E escolhemos de falar com o espirito da menina falecida...E pedimos seu nome...O compasso marcou exato na primeira letra de seu nome...e fomos pedindo com quantos anos ela morreu e o compasso foi exato no numero 5! Depois daquele dia continuamos a fazer a brincadeira, mas acontecia coisas estranhas coma a minha amiga, ela recebia ligações interurbanas para leva-la embora...E então chegou um certo dia que nos resolvemos parar com isso, mas a cada dia que passava ficávamos mais traumatizadas, pois os Espíritos nos rondavam................ Espero que não façam isso, para não se arrepender!!!!

Fonte: terrorhistorias.blogspot.com.br

Uma verdadeira obra de arte

O mercado de usados era uma loucura, vendedores gritando na tentativa de atrair clientes enquanto as pessoas caminhavam em um bloco que mais parecia um arrastão na busca de mercadorias boas a preço de banana. Jorge adorava o lugar, ele vinha todos os sábados com seu pai, em quanto sua mãe tomava conta do brechó na periferia que eles eram proprietários. Enquanto seu pai negociava com as pessoas Jorge saía para olhar coisas de seu próprio interesse.

Em um desses sábados ele andava pelo mercado como de costume quando viu um homem muito peculiar para o lugar. Era jovem, bem vestido, bem penteado e tinha uns objetos góticos em sua mesa. Ele se aproximou do homem e começou a analisar os objetos. Havia caveiras, crucifixos, pêndulos, punhais, etc.

“Posso te ajudar?” – Perguntou o vendedor.

“Na verdade estou só olhando, apesar de gostar desse estilo meu pai me mataria se eu comprasse algo tão... tão...”

“Bizarro?”

“Sim, essa é a palavra que eu estava buscando. Você não parece o tipo de pessoa que gosta de coisas góticas e nem que precisa de dinheiro, porque esta vendendo essa parafernália?

“Na verdade adoro o estilo gótico, talvez não precise tanto do dinheiro assim, mas eu me divirto muito nesses mercados e sempre consigo coisas que, vamos dizer, não tem valor.”

“É como dizem, o lixo de uns é o tesouro de outros.” – disse Jorge sorrindo.

“Gostei de você. Você parece ser inteligente. Gosta de arte?” – Perguntou o homem.

“Se o pôster de uma mulher nua pregado na parede do meu quarto for arte, sim gosto.”

“Bom isso aqui é um pouquinho diferente, mas é muito bom também.” – disse o vendedor mostrando um quadro com o retrato de um esqueleto.

“Tenebroso isso ai, mas é legal.”

“Se quiser é seu de graça.”

“De graça, opa eu quero. Como diz meu pai, de graça até injeção na testa.” – respondeu Jorge com uma gargalhada de felicidade já em posse do presente. “Mas espera ai, to achando isso meio esquisito. Por que você daria um quadro de graça a um estranho?”

“Já disse, eu gostei de você e que também não preciso muito de dinheiro. Se não quer pode me devolver.”

“Não eu quero sim, bom já vou indo, meu pai deve estar me procurando.”

Naquela noite antes de dormir, Jorge contemplava o quadro na parede de seu quarto. Estava contente porque seus pais, apesar de terem criticado a pintura severamente, não o proibiram de ficar com ela. Ele ficou ali observando o quadro por alguns minutos como se o esqueleto o estivesse hipnotizando. Ele saiu daquele transe com um susto quando escutou um ruído vindo do quadro.

“Ai meu Deus, eu juro que vi a caveira mexer. Isso só pode ser a minha imaginação, eu vou dormir.” – pensou.

Já de madrugada ele acordou com um estalo. Com os olhos abertos, porém impossibilitado de ver qualquer coisa pela escuridão total do quarto ele ficou com medo e teve uma sensação ruim. Quando uma voz sussurrando lhe disse:

“Jorge, cuidado, cuidado, ele é perigoso e vai te pegar. Ele está cada vez mais próximo. Você praticamente já esta preso em suas garras.”

Uma brisa fria passou por sua nuca, o que o fez saltar da cama e ligar a luz. O quarto estava com tudo em ordem. Ele olhou para o quadro e para seu terror o esqueleto tinha mudado de posição. Aterrorizado ele pegou a pintura, colocou dentro de seu guarda-roupa e voltou a dormir tentando convencer-se de aquilo teria sido somente um sonho.

“Acorda Jorge, hora de ir pra faculdade. Cruzes, você gostou tanto desse quadro que resolveu dormir com ele?” – Disse o pai tentando acordá-lo.

Jorge abriu os olhos e com um grito pulou da cama. Seu pai saiu do quarto rindo do susto do filho com o esqueleto. Mas Jorge ficou paralisado, sua mente procura por uma explicação de como o quadro, que ele tinha certeza que tinha guardado dentro do guarda-roupas, foi parar na sua cama.

Sem pensar muito, ele se aprontou e foi para a faculdade levando o quadro. Ao passar pela ponte de um rio ele jogou a pintura na água.

“Pronto, eu nunca deveria ter aceitado essa porcaria daquele louco. Esse quadro deve estar amaldiçoado.” – disse Jorge para si sem saber a besteira que estava fazendo.

Naquela noite as coisas pioraram. O relógio marcava meia noite e Jorge dormia um sono profundo, mas seu sonho não estava nem um pouco tranqüilo. Ele andava em um corredor onde as paredes eram de pedras e o ar era quente e úmido. Ele estava sendo escoltado por uma espécie de monstro ou talvez um demônio de pele marrom gelatinosa, chifres enormes e dentes afiados. Após sair do corredor ele entrou em uma câmara maior e percebeu que não estava em um prédio ou castelo e sim em uma caverna, provavelmente dentro de uma montanha ou até mesmo em baixo da terra. O calor aumentou terrivelmente e seu corpo tremia com a cena horrível que ele presenciava. 

A câmara cavernosa estava repleta de jaulas empilhadas, ali era uma espécie de prisão. Dentro dessas jaulas havia pessoas, animais, cadáveres apodrecendo e muitos esqueletos que Jorge tinha certeza que proviam de pessoas que morriam e apodreciam ali mesmo. Uma coisa em particular chamou a atenção de dele, as pessoas não se moviam, falavam ou gritavam, pareciam estar em um transe eterno.

Com suas garras afiadas o demônio agarrou o braço de Jorge e o empurrou para dentro de uma das jaulas. Para seu terror o esqueleto de seu quadro estava lá dentro. A princípio ela ficou imóvel, mas segundos depois começou a andar em direção a Jorge que estava paralisado de medo. Quando se aproximou ela abraçou Jorge e cantarolou com uma voz que soava como mil vespas ao ouvido do rapaz.

“Jorge o tolo, Jorge o tolo. Veio me salvar Jorge o tolo, agora não há escapatória.”

Jorge gritou e empurrou o esqueleto e em um segundo estava de volta em seu quarto, deitado em sua cama. Ao perceber que tudo não tinha passado de um sonho ele se tranqüilizou. A tranqüilidade durou pouco, pois aquele canto medonho ecoou pelo quarto.

“Jorge o tolo, Jorge o tolo. Veio me salvar Jorge o tolo, agora não há escapatória.”

Como estava tudo escuro ele não pôde ver nada, mas ele deu um grito e foi em direção ao interruptor para acender a luz. Com a luz acesa pode ver com terrror o esqueleto sentado em sua cama cantarolando.

“Jorge o tolo, Jorge o tolo. Veio me salvar Jorge o tolo, agora não há escapatória. Jorge o tolo, Jorge o tolo. Veio me salvar Jorge o tolo, agora não há escapatória Jorge o tolo, Jorge o tolo. Veio me salvar Jorge o tolo, agora não há escapatória.”

Jorge colocou as mãos nos ouvidos tentando impedir aquele som medonho de penetrar seus ouvidos, mas era impossível, o som estava dentro de sua cabeça. Seu rosto foi tomando a forma do pavor que sentia até que ele não agüentou e gritou. Logo em seguida seus pais entraram no quarto.

“O que foi isso meu filho?”

“Nada pai, acho que tive um pesadelo.”

O pesadelo continuou infernizando a vida de Jorge durante toda a semana. Ele mal podia esperar sábado chegar para ir ao mercado confrontar aquele homem que lhe tinha dado o quadro.

Sábado finalmente chegou e Jorge foi com o pai ao mercado. Logo na entrada ele disse que ia ver uns artigos que queria comprar e os dois se separaram.

“Jorge, como vai?” – perguntou o vendedor.

“Jorge? Como você sabe meu nome? Eu me lembro bem da nossa conversa e eu nunca te disse meu nome.” – indagou o rapaz.

“Ah você deve ter se esquecido, você falou sim. Mas me conta: E o quadro?

“O quadro de merda que você me deu? Aquela porcaria macumbada? Desgraçado, aquele quadro esta arruinando minha vida. Desde que levei aquilo pra minha casa eu nunca mais tive sossego.”

“Ta bom vai, o quadro é realmente amaldiçoado. Você talvez não tenha senso de humor, mas eu adoro aterrorizar as pessoas com ele. Mas não se preocupe me devolve o quadro que tudo voltará ao normal.”

“Não posso, eu joguei aquela porcaria no rio.”

“Você o que?” – perguntou o vendedor gritando. “Agora já era, não posso quebrar o feitiço sem o quadro. Faça o seguinte. Vá até o rio onde você o jogou, talvez você o encontre boiando ou mesmo na margem.”

Sem responder, Jorge foi ao encontro do pai e lhe avisou que iria embora mais cedo porque tinha que resolver um assunto. Sem se importar muito, seu pai não lhe questionou. 

Jorge foi até o rio onde ele jogou a pintura. Ao descer ao lado da ponte onde havia arremessado o quadro ele avistou um grupo de mendigos conversando e rindo.

“Vou perguntar a eles da pintura, talvez eles tenham pego o quadro.” – pensou.

“O que você quer? Você não pode entrar na casa dos outros sem pedir licença, seu mal educado.” – gritou um deles a Jorge.

“Eu joguei algo no rio no começo dessa semana, mas me arrependi e vim procurar.”

“Eu me lembro de você.” – disse o mais quieto deles. “Você veio à procura de um quadro não é?”

“Isso, eu estou desesperado atrás daquele quadro. Aqui, tome esse dinheiro é tudo que eu tenho, mas por favor me devolve...”

“E se agente não quiser te devolver e pegar seu dinheiro agente pode também.” – Disse outro já se levantando. 

“Eu não quero encrenca, somente o quadro.”

O homem que tinha o quadro se levantou e entregou o quadro a Jorge e recusou o dinheiro.

“Como pode ver, eu não preciso de muito dinheiro pra viver. Agora vai embora.”

Quando Jorge desapareceu, os mendigos dispararam gargalhadas medonhas e o que havia devolvido o quadro a Jorge se transformou no vendedor satânico.

Jorge voltou ao mercado onde encontrou o vendedor novamente.

“Aqui esta, agora desfaz essa merda de feitiço antes que eu te quebre todo.” – disse o rapaz com raiva nos olhos.

“Desculpa, eu não posso. Você tem que fazer o ritual. Toma, siga as instruções nesse papel e tudo vai voltar ao normal. Aqui, toma esse punhal ele está bem afiado e vai te ajudar na hora do sacrifício.” – respondeu o vendedor estendendo um punhal ao rapaz.

Vá até um cruzamento deserto as três horas da manhã. Ponha o quadro encostado em uma árvore e coloque uma bíblia em frente ao quadro. Ponha fogo na bíblia. Sacrifique algum animal que você tenha apego. Arranque a cabeça do animal e despeje o sangue sobre a bíblia em chamas. Com o olhar fixo na caveira repita “Saia da minha vida” várias vezes até que a caveira desapareça do quadro.

“Miserável, agora além de virar macumbeiro vou ter que matar meu cachorro. Te digo uma coisa, se eu te ver de novo nesse mercado, eu te mato. – disse Jorge ao vendedor que somente o olhava com cinismo. 

Às três da manhã Jorge estava em uma encruzilhada deserta com todo o material requerido para fazer o ritual e quebrar o feitiço, incluindo seu cachorro vira-lata que já estava com ele havia uns dez anos. Ele lamentava ter que sacrificar o cachorro, mas não havia outra maneira. 

O ritual começou. Jorge colocou um pouco de álcool em cima da bíblia, riscou um fósforo e o arremessou. Uma labareda se formou iluminando seu rosto. Ele trouxe seu cachorro mais perto e abraçando-o e enfiou a faca em sua garganta. Sangue sujou suas mãos e sua camisa. O calor do fogo fez suor escorrer pela face de Jorge e ele, na tentativa de limpar, passou a mão ensangüentada na sua testa e bochecha, formando uma pintura horrenda. Segurando firme o corpo do cachorro ele despejou o sangue em cima da bíblia o que fez gerar uma explosão. Ele havia feito exatamente como mandava o papel e agora repetia a frase com o olhar fixo no esqueleto. Um círculo de fogo se formou ao seu redor, duas poças de lava brotaram do asfalto. “Esta funcionando.” – pensou Jorge que continuava a repetir a frase.

Das poças de lava saíram dois demônios. Jorge os reconheceu imediatamente, eram os demônios de pele gelatinosa de seu pesadelo. Eles caminharam até o quadro, esticaram seus braços dentro da pintura e logo depois retiraram o esqueleto de lá. 

“Estou livre, livre, livre.” – dizia o esqueleto com voz animada.

A vista de Jorge foi escurecendo, tudo ficou cinza e depois negro. Ele perdeu a consciência. Quando finalmente abriu os olhos se aterrorizou. Estava de volta na caverna, preso e imóvel. Com o tempo ele entenderia que somente sairia dali morto e quando outro o viesse substituir. 

Do lado de fora, o quadro encostado na árvore não mais apresentava um esqueleto, mas sim Jorge com o rosto manchado de sangue sendo iluminado por uma fogueira que não se podia ver, a boca escancarada e com os olhos cheios de pavor. O vendedor de objetos góticos se aproximou do quadro e segurando-o em suas mãos disse sorrindo:

“Uma Verdadeira Obra de Arte.”

Paulo Enrique Garcia 

domingo, 18 de agosto de 2013

A morte liga a cobrar




Era uma uma noite escura e chuvosa naquela cidade, e na casa número 103 só estava um adolescente, ja que os pais haviam saído.O garoto estava sentado no sofá bebendo refrigerante, comendo pipocas e assistindo a um filme de terror quando o telefone tocou.
Ele resolveu atender, mas quando atendeu não havia ninguém na linha, então ele achou que era trote e continuou assistindo o filme. Então o telefone tocou novamente, ele atendeu e novamente não havia ninguém na linha, ja irritado, ele desligou.
Meia hora depois, o telefone tocou outra vez, desta vez a ligação era a cobrar e o garoto atendeu, pois achou que poderia ser importante, ele perguntou quem era, e uma voz seca respondeu:”é a morte”! o garoto pensou:”não acredito, outro trote”! e desligou o telefone.
Mas, quando ele se sentou no sofá de repente a pipoca caiu no chão, a garrafa de refrigerante quebrou, a tv desligou e as luzes piscaram até se apagarem totalmente, a esta alura, o jovem ja estava assustado, então ele olhou para fora da janela e viu um sujeito usando uma tunica ensanguentada com capuz e segurando com suas mãos de esqueleto uma foice suja de sangue se aproximar da casa,e ele resouveu colocar o sofá em frente a porta, para que o sujeito não conseguisse entrar, mas o sujeito(que era a morte) quebrou uma janela e entrou, e o jovem só teve tempo de gritar enquanto era degolado pela morte.
Uma hora depois, os pais do jovem chegaram em casa e ficaram apavorados ao ver o corpo sem cabeça do filho pendurado na escada, e se mudaram no dia seguinte.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Noite de tempestade




Era uma noite chuvosa quando um pai e sua filha voltavam do hospital onde ficaram o dia inteira na espera que a esposa e mãe estava internada. Uma grave doença desconhecida consumia sua vida e os médicos não sabiam o que fazer.

Como o hospital era longe, eles tinham que cruzar uma longa estrada escura que cortava um grande bosque. O som da chuva batendo no teto do carro , fazia um barulho relaxante e a garota começou a cochilar.

Repentinamente um grande estrondo fez-se ouvir. O trovão veio forte e um relâmpago iluminou a noite. O pai segurou firme o volante e o carro derrapou na estrada molhanda até bater em um barranco.

Após verificar se sua filha não estava machucada o homem decidiu sair do carro para ver os estragos que o veículo havia sofrido. Os dois pneus dianteiros estavam furados e uma das rodas amassada.

- Parece que passamos por cima de algo grande na estrada. – disse o homem.

A filha, debruçada na janela, perguntou receosa:

- Mas você pode consertar pai?

- Não – disse o homem balançando a cabeça. – Eu só tenho um estepe e vou ter que voltar a pé até a cidade para encontrar alguém que possa nos rebocar, não é longe daqui. Você pode esperar no carro até eu voltar.

- Tudo bem. – disse ela . – Mas não demore muito tempo.

O pai percebeu o medo nos olhos de sua filha e afirmou que iria o mais rápido possível.

A filha olhou pelo vidro de trás até ver o pai desaparecer , andando pela estrada no meio da noite.

Havia passado mais de uma hora e o homem ainda não tinha retornado. A garota começou a ficar preocupada, qual seria o motivo de tanta demora? Será que seu pai não havia encontrando nenhum reboque? O medo de ficar naquela estrada escura aumentava cada vez mais até que ela viu um vulto ao longe, vindo pela estrada.

Inicialmente ela ficou alegre, pois pensou que fosse seu pai, porém a alegria inicial foi virando medo quando ela pode perceber que era um homem estranho que vinha andando pela estrada. Agora, mais perto e iluminado pelos eventuais relâmpagos podia ver que se tratava de um homem alto, vestindo macacão e com uma barba em torno do rosto. Notou que algo grande estava sendo carregado em sua mão esquerda.

A garota começou a ficar nervosa e rapidamente trancou todas as portas do carro, após fazer isto e se sentir mais segura olhou para fora: o homem havia parado e olhava fixamente para ela a uma distância alguns metros.

De repente ele levantou o braço e a menina soltou um grito horripilante. Seu corpo todo tremia, as lágrimas invadiram seus olhos e apavorada viu que na mão esquerda o homem segurava a cabeça decepada de seu pai.

Seu coração batia aceleradamente e ela gritava sem parar. A expressão grotesca deu seu pai era horrível. A boca estava entreaberta com a língua de fora e os olhos estavam todos brancos.

Do lado de fora, colado em sua janela o homem olhava com raiva para ela. Seus olhos estavam injetados de sangue e seu rosto era coberto de cicatrizes. . Por um breve momento ele ficou sorrindo para ela como se fosse um louco, então lentamente ele colocou a mão no bolso e tirou algo e agitou para que ela visse.

Na sua mão estava as chaves do carro do seu pai...


terça-feira, 30 de outubro de 2012


A Cabana da Floresta

Havia um caçador que depois de um longo dia de caça, encontrava-se perdido no meio da imensa floresta. Estava ficando escuro, e por conta do desespero estava começando a perder seus sentidos, afinal o medo de se perder e acabar virando a caça de alguns animais selvagens que viviam ali o fazia esquecer-se completamente de seu destino: Caçar.
Depois do que pareceram horas caminhando sem rumo algum, ele se deparou com uma cabana com uma pequena clareira. Percebendo o quão a noite envolvia mais e mais a floresta, ele decidiu ficar lá para passar apenas aquela noite.
Encontrou a porta entreaberta. Perguntou se havia alguém lá dentro. Ninguém respondeu, ninguém estava lá. O caçador entrou na casa e desabou sobre uma cama que ali estava. Quando ele olhou ao redor , ficou surpreso ao ver as paredes adornadas por vários retratos, todos pintados com detalhes incríveis, o que era estranho de se enxergar mesmo durante a noite. Sem exceção, eles pareciam estar olhando para ele, suas características destorcidas em olhares de ódio e malícia. O caçador fez um esforço e concentrou-se para ignorar as muitas faces de ódio que ali haviam. O caçador entrou em um sono profundo durando toda a densa noite. Na manhã seguinte, o caçador acorda. Algo estava errado. No momento que os raios de sol iluminaram o local por completo, ele descobriu que alí não havia nenhum retrato, apenas grandes e numerosas janelas…

A Historia dos Quadros de Bragolin

A história é a seguinte, existem 28 quadros ou mais, sendo a maioria de crianças e que estão curiosamente chorando. Abaixo você encontra mais de 28 porque não sei quais são falsificações e quais são os quadros pintados pelo pintor Bragolin.

O autor destes quadros, conhecido hoje como Bragolin, a muitos anos, atrás resolveu ir ao programa "Fantastico" da Rede Globo e revelar a verdade oculta em seus quadros. Diz ele que nunca havia vendido um quadro em sua vida e então resolveu fazer um pacto com as "forças do mal", e que estes quadros trazia para dentro das casas das pessoas que os adquirissem, muitos coisas negativas como maus presságios, fluídos negativos, enfermidades.
O problema é que ninguém sabe se é verdade que esta matéria realmente foi ao ar. Pessoas já entraram em contato com o programa e eles afirmam que esta matéria nunca passou.
O autor então pediu que quem tivesse estes quadros em casa que os destruissem, pois ele estava arrependido do que tinha feito.
Para ver o que os quadros trazem de oculto basta vira-los ao contrario e ver as mais diversas mortes, veja também que em muitos encontramos as crianças com as pupilas dilatadas, ou seja, estavam mortas quando foram pintadas








A lenda do tesouro da fazenda 


Fazenda do Retiro em Mariana Minas Gerais , era conhecida como mal assombrada . Altas horas da noite arrastavam, pela casa, correntes de ferro pesadas e ouviam-se os lamentos dos escravos torturados pela flagelação que dilacerava os corpos dos escravos.
Um dos últimos moradores do velho solar, Antônio Fernandes Ribeiro do Carmo, foi o único que teve coragem de dormir na Fazenda, a fim de constatar o fenômeno.
Fumando tranquilamente, em dado momento, ouviu um grito de alarme. Corajosamente entrou pela casa adentro, no escuro, intimando os que o pertubaram, para o devido acerto de contas:
- Venha e diga logo o que deseja, alma de Deus! ...
- Posso sair?
- Sim - respondeu Ribeiro do Carmo.
À sua frente, à luz baça do azeite, caiu um braço humano. Continuou Ribeiro do Carmo:
-Sim, pode cair, mas não à prestação. Venha tudo de uma só vez.Em cada lugar do quarto caiu uma parte de corpo humano, caindo finalmente a cabeça, que lhe falou tranqüilamente:
- Procure suavizar a pena dos que padecem no outro mundo , porque se negaram a socorrer os necessitados embora acumulando riqueza. Ajuntaram muito ouro que não puderam carregar. Nesta fazenda está oculto um grande tesouro, que a ganância dos condenados escondeu.
Em seguida ruflou suas asas luminosas em busca do além.
No outro dia Ribeiro do Carmo espalhou a notícia assanhando a cobiça de populares. Arrombaram o portão dos fundos e alojaram-se na fazenda. Um gemido forte apontou o lugar exato em que se encontrava centenas de barras de ouro.