terça-feira, 30 de outubro de 2012


A Cabana da Floresta

Havia um caçador que depois de um longo dia de caça, encontrava-se perdido no meio da imensa floresta. Estava ficando escuro, e por conta do desespero estava começando a perder seus sentidos, afinal o medo de se perder e acabar virando a caça de alguns animais selvagens que viviam ali o fazia esquecer-se completamente de seu destino: Caçar.
Depois do que pareceram horas caminhando sem rumo algum, ele se deparou com uma cabana com uma pequena clareira. Percebendo o quão a noite envolvia mais e mais a floresta, ele decidiu ficar lá para passar apenas aquela noite.
Encontrou a porta entreaberta. Perguntou se havia alguém lá dentro. Ninguém respondeu, ninguém estava lá. O caçador entrou na casa e desabou sobre uma cama que ali estava. Quando ele olhou ao redor , ficou surpreso ao ver as paredes adornadas por vários retratos, todos pintados com detalhes incríveis, o que era estranho de se enxergar mesmo durante a noite. Sem exceção, eles pareciam estar olhando para ele, suas características destorcidas em olhares de ódio e malícia. O caçador fez um esforço e concentrou-se para ignorar as muitas faces de ódio que ali haviam. O caçador entrou em um sono profundo durando toda a densa noite. Na manhã seguinte, o caçador acorda. Algo estava errado. No momento que os raios de sol iluminaram o local por completo, ele descobriu que alí não havia nenhum retrato, apenas grandes e numerosas janelas…

A Historia dos Quadros de Bragolin

A história é a seguinte, existem 28 quadros ou mais, sendo a maioria de crianças e que estão curiosamente chorando. Abaixo você encontra mais de 28 porque não sei quais são falsificações e quais são os quadros pintados pelo pintor Bragolin.

O autor destes quadros, conhecido hoje como Bragolin, a muitos anos, atrás resolveu ir ao programa "Fantastico" da Rede Globo e revelar a verdade oculta em seus quadros. Diz ele que nunca havia vendido um quadro em sua vida e então resolveu fazer um pacto com as "forças do mal", e que estes quadros trazia para dentro das casas das pessoas que os adquirissem, muitos coisas negativas como maus presságios, fluídos negativos, enfermidades.
O problema é que ninguém sabe se é verdade que esta matéria realmente foi ao ar. Pessoas já entraram em contato com o programa e eles afirmam que esta matéria nunca passou.
O autor então pediu que quem tivesse estes quadros em casa que os destruissem, pois ele estava arrependido do que tinha feito.
Para ver o que os quadros trazem de oculto basta vira-los ao contrario e ver as mais diversas mortes, veja também que em muitos encontramos as crianças com as pupilas dilatadas, ou seja, estavam mortas quando foram pintadas








A lenda do tesouro da fazenda 


Fazenda do Retiro em Mariana Minas Gerais , era conhecida como mal assombrada . Altas horas da noite arrastavam, pela casa, correntes de ferro pesadas e ouviam-se os lamentos dos escravos torturados pela flagelação que dilacerava os corpos dos escravos.
Um dos últimos moradores do velho solar, Antônio Fernandes Ribeiro do Carmo, foi o único que teve coragem de dormir na Fazenda, a fim de constatar o fenômeno.
Fumando tranquilamente, em dado momento, ouviu um grito de alarme. Corajosamente entrou pela casa adentro, no escuro, intimando os que o pertubaram, para o devido acerto de contas:
- Venha e diga logo o que deseja, alma de Deus! ...
- Posso sair?
- Sim - respondeu Ribeiro do Carmo.
À sua frente, à luz baça do azeite, caiu um braço humano. Continuou Ribeiro do Carmo:
-Sim, pode cair, mas não à prestação. Venha tudo de uma só vez.Em cada lugar do quarto caiu uma parte de corpo humano, caindo finalmente a cabeça, que lhe falou tranqüilamente:
- Procure suavizar a pena dos que padecem no outro mundo , porque se negaram a socorrer os necessitados embora acumulando riqueza. Ajuntaram muito ouro que não puderam carregar. Nesta fazenda está oculto um grande tesouro, que a ganância dos condenados escondeu.
Em seguida ruflou suas asas luminosas em busca do além.
No outro dia Ribeiro do Carmo espalhou a notícia assanhando a cobiça de populares. Arrombaram o portão dos fundos e alojaram-se na fazenda. Um gemido forte apontou o lugar exato em que se encontrava centenas de barras de ouro.

domingo, 28 de outubro de 2012


A lenda da mãe do ouro




Conta-se que no vilarejo de Rosário, nas margens do rio Cuiabá, vivia há muitos anos um mineiro ambicioso e cruel, cujos escravos eram obrigados a entregar-lhe, todos os dias, uma determinada quantidade de ouro. Um dos escravos, um velho chamado Pai Antônio, passou toda uma semana sem encontrar uma só grama de ouro. Triste e cabisbaixo, pensando no castigo que seu amo lhe infligiria, Antônio viu diante dele, uma formosa fada. A fada perguntou ao escravo sobre o motivo de sua tristeza. A mulher lhe disse: "Compre-me uma fita azul, vermelha e amarela, um pente e um espelho, pois quero lhe ajudar. Rapidamente Antônio cumpriu as ordens da fada. Quando lhe entregou os objetos pedidos, ela lhe indicou o lugar no qual havia uma mina de ouro. Em troca do segredo só lhe impôs uma condição: não deveria revelar a ninguém a localização da mina.

Antônio dirigiu-se rapidamente à mina, apanhou boa quantidade de ouro e levou-o ao seu irado amo. Naturalmente, o homem quis saber onde seu escravo tinha encontrado o ouro. Recusando-se a fazer tal revelação, passou a receber terríveis açoites diários. Suplicando e pedindo ajuda à fada, isto é, a mãe do ouro, Antônio implorou que o deixasse contar o segredo. A fada concordou, com a condição de que seu amo fosse à mina com 22 escravos e que escavasse até encontrar a rocha. Os homens assim fizeram e se depararam com uma jazida de ouro em forma de uma árvore. No entanto, apesar de tudo que tinham escavado, não conseguiram chegar ao fundo da mina. A fada, neste momento, pediu a Antônio que se separasse das escavações. Um desabamento acabou por enterrar a mina para sempre, levando consigo os escravos e o cruel mineiro. 

Hoje em dia, na selva da Juréia, os indígenas caiçaras crêem que a aparição da "mãe do ouro", isto é, da esfera de luz amarela, indica o lugar onde se encontra uma mina de ouro ou um tesouro deixado pelos portugueses e espanhóis. 
A lenda ou lendas sobre ouro enterrado, baseia-se na crença das almas do outro mundo. A alma que morreu, sem deixar notícias do dinheiro que tinha escondido ou guardado em tal e tal lugar, anda penando. As luzes azuladas, que se observam na noite nos campos e ao redor das povoações, não são senão almas penadas.

A lenda da dama da meia noite


A Dama da Meia Noite, conhecida também como a Dama de Vermelho, Dama de Branco, é um mito universal. Ocorre nas Américas e em toda Europa. 

Diz à lenda que uma mulher jovem que não sabe que morreu vive andando pelas ruas da cidade. A tal mulher anda sempre com um vestido vermelho ou branco para encantar os homens solitários que bebem em algum bar. 

É uma alma penada com corpo jovem e sedutor que se aproxima dos homens solitários deixando-os encantados. 

Ela não aparece à meia-noite, e sim, desaparece na meia noite. Linda como é, parece uma jovem normal. Gosta de se aproximar de homens solitários nas mesas de bar. Senta com ele, e logo o convida para que a leve para casa. 

A moça rapidamente pede para que o homem a leve de volta para casa e ele enfeitiçado pela beleza da moça aceita prontamente. Ao se depararem com um muro alto ela desce e o convida para entrar. 

Outras vezes, ela surge nas estradas desertas, pedindo carona. Então pede ao motorista que a acompanhe até sua casa. E, mais uma vez a pessoa só percebe que está diante do cemitério, quando ela com sua voz suave e encantadora diz: "É aqui que eu moro, não quer entrar comigo 

Quando o homem solitário percebe que se trata de um cemitério, a moça desaparece e o sino da igreja toca avisando que é meia noite. 

Tome muito cuidado quando estiver andando por ai a noite!

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A lenda da Procissão das Almas



A Lenda da Procissão das Almas, conta sobre uma velha, que vivia sozinha na sua casa, e por não ter muito que fazer, nem com quem conversar, passava a maior parte do dia olhando a rua através da sua janela, coisa muito comum no interior. Até que numa tarde quando estava quase anoitecendo ela viu passar uma procissão, todos estavam vestidos com roupas largas brancas (como fantasmas) com velas nas mãos e ela não conseguia identificar ninguém, logo estranhou, pois sabia que não haveria procissão naquele dia, pois ela sempre ia à igreja, e mesmo assim quando havia alguma procissão era comum a igreja tocar os sinos no inicio, mas nada disso foi feito. E a procissão foi passando, até que uma das pessoas que estava participando parou na janela da velha e lhe entregou uma vela, disse a velha guardasse aquela vela e que no outro dia ela voltaria para pegá-la .Com a procissão chegando ao fim a velha resolveu dormir, e apagou a vela e guardou-a. No outro dia, quando acordou, a velha foi ver se a vela estava no local onde ela guardou, porém para sua surpresa no local em que deveria estar a vela estava um osso de uma pessoa já adulto e de uma criança.
Horrorizada, a velha senhora persignou-se e rezou o credo com devoção e fervor, repetindo esse procedimento algumas vezes durante o dia. Um longo dia, por sinal, mas que finalmente se foi, como é o destino inexorável de todos eles. E então, pouco antes da meia-noite, ela, trêmula de medo, devolveu os ossos e duas velas bentas à figura embuçada que lhe apareceu diante da janela, recebendo da mesma a seguinte recomendação: ”Que isto te sirva de lição, pois a Procissão das Almas não é para ser vista pelos viventes”.

Dizem que a Procissão das Almas, em Mariana, é baseada nessa lenda, e por isso os devotos que dela participam usam os mesmos trajes e aparatos descritos pela senhora que presenciou a Procissão das Almas.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012



Lenda do pé Grande





O Pé Grande é uma criatura lendária que anda em áreas remotas do mundo. Ele tem nomes diferentes em lugares diferentes: no Tibet, onde ele caça os Himalaias, ele é chamado de Yeti ou Abominável Homem das Neves; ele é Mapinguari na Amazônia; Yowie na Austrália; e na América do Norte ele é conhecido como o Homem do Gelo. Onde quer que ele seja visto, a descrição é sempre a mesma. Cerca de 2 a 2,7 metros de altura, coberto de pêlo, com uma cabeça pequena e sobrancelha grossa. Alguns acreditam que ele seja um humanóide de verdade que há séculos se esconde em florestas e montanhas. Os cépticos dizem que o misterioso ‘Pé Grande’ não passa de um urso grisalho que fica de pé em suas patas traseiras.

                                                        Aparição do Pé-Grande:







A Lenda da Cobra Grande





Esta é uma lenda muito conhecida pela nossa população. Tem sido tema para nossa música, poesia e folclore. Quando éramos crianças, sempre brincavamos dizendo que embaixo dos edíficios por onde passavamos, poderia estar a tal cobra...

A Lenda

Há muito tempo, existiu em uma das tribo do Amazonas, uma mulher muito perversa que inclusive, devorava crianças. Para por fim a tantas dores causadas por ela, a tribo decidiu atirá-la no rio, pensando que ela morreria afogada e nunca mais viesse a perseguir ninguém. Porém, Anhangá, o gênio do mal, decidiu não deixá-la morrer e casou-se com ela, dando-lhe um filho. O pai transformou o menino em uma cobra, para que ele pudesse viver dentro do rio. Porém, logo a cobra começou a crescer e crescer...

O rio tornou-se pequeno para abrigá-la e os peixes iam desaparecendo devorados por ela. Durante a noite seus olhos iluminavam como dois faróis e vagavam fosforescentes por sobre os rios e as praias, espreitando a caça e os homens, para devorá-los. As tribos aterrorizadas, deram-lhe o nome de Cobra Grande.

Um dia a mãe da Cobra Grande morreu. Sua dor manifestou-se por um ódio tão mortal que de seus olhos brotavam flechas de fogo atiradas contra o céu e dentro da escuridão, transformavam-se em coriscos. Depois deste dia, ela se recolheu e dizem que vive adormecida debaixo das grandes cidades. Contam também que ela só acorda para anunciar o verão no céu em forma de Serpentário, ou durante as grandes tempestades para assustar, com a luz dos relâmpagos, as tribos apavoradas.

 espelho dos espiritos


Eu estou escrevendo isso para um jornal local, porque se eu não fizer isso, eu posso ficar louco. Você pode me achar louco, depois de ler minha história. E eu posso ser mesmo...


Meu nome é Jared Baldwin, e tenho 22 anos de idade. Recentemente estou me mudando para um apartamento na zona rural do Maine. Tudo esta indo muito bem nessas primeiras semanas, não estou tendo nenhum tipo de problema, tudo parece estar se encaixando muito bem. Na primeira vez que coloquei os pés no apartamento notei que a energia elétrica e o telefone, ainda estavam ligados, parecia que os inquilinos anteriores haviam deixado o local muito rapidamente, e as empresas de energia, água e telefone nem foram avisadas.


Agora eu terminei minha mudança o apartamento está completamente mobilhado, ficou do jeito que eu queria. Eu não tinha problemas em me adaptação á novos ambientes. Adormeci dentro de cinco minutos após me deitar em minha cama nova. Era estranho, especialmente para mim, já que eu costumo ter problemas para adormecer em qualquer em lugares em que não esteja acostumado. Mas eu tinha essa sensação de que estava destinado a viver no apartamento, apesar de estar em uma área completamente isolada. Eu não me dou bem com o isolamento, embora não me incomode.


O segundo dia tudo correu bem, eu notei algo estranho no espelho do banheiro. Ele estava pintado com tinta preta, não havia um centímetro de espelho em que eu pudesse me ver, era muito estranho mesmo, parecia que antes de saírem os moradores antigos se preocuparam mais em cobrir o espelho do que desligarem a energia ou até cancelarem seu telefone.


Claro, eu não liguei para nada disso. Fiquei animado por não precisar comprar um armário novo para o banheiro, apesar desse não me servir para muita coisa.


Algumas semanas se passaram sem incidentes, e eu estava completamente feliz com minha nova morada. No entanto, coisas estranhas começaram a acontecer.


Uma noite, por volta das três da manhã, eu acordei com uma necessidade avassaladora de usar o banheiro, sai correndo de minha cama, e minha vista embaralhada se deparou com um feixe de algo brilhante vindo do espelho, apesar de ainda estar coberto com tinta preta, um brilho prateado fraco mostrava-se abaixo das fissuras do revestimento. Fiquei fascinado, e sobrecarregado com o desejo de raspar a tinta e tocar no espelho. Eu pensei ouvir sussurros fracos vindos do outro lado, me chamando, me pedindo para limpar o espelho.


Quando retomei meus sentidos, percebi que o que estava acontecendo não era fascinante, mas sim assustador. A voz por trás do espelho se tornou agitada, e em uma fração de segundo elas se foram... Eu fiquei um pouco atordoado, ainda estava sonolento.


Eu usei o banheiro e voltei para a minha cama.


Na noite seguinte, a mesma coisa aconteceu, eu notei que um pequeno buraco se abriu na pintura, cerca de três centímetros de altura e dois centímetros de largura, revelando um pedaço de espelho, que brilhava e pulsava com uma espécie de eletricidade de prateada. As vozes, calmantes e convidativas, me pedindo para remover a tinta do espelho.


Fechei os olhos por alguns minutos...


Quando abri os olhos novamente encontrei-me na cama. Olhei para o relógio e eram 7horas da manhã.
Eu estava sonhado o tempo todo? 


Eu tinha dúvidas sobre o que estava acontecendo... E se tudo aquilo não fossem apenas sonhos, o senso comum dizia que eu deveria pensar sobre isso, e me mudar.


Algumas noites se passaram, e nada de estranho aconteceu.


Acordei na noite seguinte me arrastando para o banheiro, como eu tinha antes. Desta vez, notei que uma quantidade muito grande de tinta tinha sido removida do espelho, que tinha mais ou menos um metro quadrado. Um buraco de cerca de trinta centímetros de altura e vinte de largura tinha sido feito na pintura. O brilho pulsava sobre a superfície do espelho e iluminava todo o banheiro. Algo medonho escorria do espelho, parecia fumaça, mas era mais denso. Mais uma vez, as vozes me imploraram para libertar o espelho de seu revestimento... De repente tudo ficou escuro e mais uma vez eu encontrei-me de volta em minha cama na manhã seguinte.


Fui até o banheiro e vi que um buraco ainda maior pintura tinha sido feito durante a noite. Eu olhei para as minhas mãos e vi que elas estavam cobertas por tinta descascada...


Deus... Eu estava removendo a pintura durante a noite, enquanto eu sonambulava!!


O pensamento me assustou, e naquela noite eu tranquei a porta do banheiro pelo lado de fora. Os inquilinos anteriores tinham colocado o bloqueio lá, sem dúvida, pela mesma razão.


Quando acordei naquela noite, eu abri a tranca e fui para o banheiro. As vozes, mais convidativas do que nunca, fazendo-me sentir como se eu não tivesse escolha, e tivesse de libertar qualquer coisa que se escondia atrás daquele espelho, mais uma vez exigiu que eu removesse a tinta.


Obedeci, apesar de meu subconsciente gritar para eu parar! Eu suprimi os gritos e deixai entregar ao puro prazer de remover a pintura do espelho...


Acordei na manhã seguinte horrorizado ao ver que eu tinha retirado toda a tinta do espelho. Não havia estilhaços de tinta no espelho, e minhas mãos estavam completamente pretas.


O que eu tinha feito??!!!


Eu tinha medo de dormir à noite...


Algumas semanas se passaram sem que eu pudesse pregar os olhos com medo do que poderia acontecer.


Uma noite, acordei por volta das três da manha... Fui para o banheiro, á pedido da voz que vinha através do espelho. A voz era mais alta, como seria de esperar, porque não estava abafada pela pintura. O que eu vi me apavorou ​​mais do que qualquer coisa que eu tinha visto antes.


A coisa que vivia no espelho não era agradável. O brilho prata era mais intenso do que nunca, em torno do espelho transbordava uma fumaça que parecia ectoplasma, e a criatura dentro do espelho sorriu para mim, revelando fileiras de dentes pontiagudos e amarelos. Meu coração quase explodiu no meu peito.


As vozes que antes eram tão amáveis, agradáveis agora soava ameaçadoras e sinistras. A criatura, escondida nas sombras, passou através do vidro, cantando meu nome.


Eu corri, para fora do banheiro como se não houvesse amanhã e realmente não haveria, se essa coisa me pegasse, passei pela sala de estar olhando para meu taco de beisebol. 


Ouvindo logo atrás de mim aquela coisa rindo e chegando mais perto... Eu sai correndo pela porta da frente e sem nem olhar para trás. Eu não me preocupei com os meus pertences ou em trancar a porta. Eu nem sequer peguei as chaves do meu carro, eu apenas corri...


Agora, estou me refugiando na casa de um vizinho, eu não posso voltar, mas sinto como se eu não estivesse seguro. Eu soltei-o do espelho, e eu sei que vai me caçar até que eu prenda ele novamente no espelho.


Eu tenho que ficar longe do Maine.


Amanhã vou estar me movendo para a Califórnia. Eu não me importo com meus pertences, eu só quero ficar seguro...




Me desculpe...




Enquanto eu escrevia isso, eu sabia exatamente o que aconteceria com você, essa coisa está morrendo de fome...


E se eu não tivesse contado isso para alguém, ou passado para frente a informação de sua existência, eu estaria morto agora...


Agora estou bem longe de Maine... Eu me mudei para a Califórnia e vivo em um apartamento alugado, e trabalho em uma lanchonete para paga-lo...


Ontem á noite pensei ouvir vozes vindas do banheiro... Mas deve ser porque eu tenho pesadelos quase todas as noites com isso... Ele não poderia ter me seguido até aqui....




Porque agora... Ele está atrás de você.